segunda-feira, 18 de maio de 2009

O MESTRE PERDOADOR
Palavra ministrada nas Células de 18 de Maio à 24 de Maio de 2009

JO 8:1:11 - 1 JESUS, porém, foi para o Monte das Oliveiras. 2 E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; 4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. 5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. 7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 9 Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. 10 E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

Os escribas e fariseus foram a Jesus levando uma mulher surpreendida em adultério para ouvir o que Ele tinha a dizer. Eles eram os teólogos daquela época, e o texto declara que queriam achar uma ocasião para acusar Jesus. Usavam o seu conhecimento bíblico e teológico para tentar induzi-Lo a um erro e condená-Lo.

De fato, a Lei previa morte por apedrejamento aos adúlteros. Jesus, porém, veio para perdoar, nos substituindo e morrendo a nossa morte. A Bíblia diz que a Lei revelou o nosso pecado, e essa revelação é que nos faz calar as palavras de condenação e depender do perdão de Jesus: “Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3:19, 20).

O problema é que os acusadores não tinham moral para fazê-lo, pois eram tão pecadores quanto ela. O único que tinha o direito de julgar e condenar era Jesus, porque era santo e justo, mas não o fez. Ele disse em certa ocasião: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17); e também: “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las...” (Lucas 9:56).

A verdade é que todos nós temos uma natureza acusadora! Toda crítica, ataque verbal, fofoca, maledicência, contenda, são formas de acusação, e sempre tem a ver com justiça própria. O que é isso? É quando pensamos que temos alguma justiça em nós mesmos. Sempre que julgamos alguém estamos, indiretamente, dizendo que somos melhores do que ela. É uma cegueira espiritual! Assim, apedrejamos com nossas palavras. De um lado estavam os injustos querendo julgar; e de outro lado um justo pronto a perdoar.

Os escribas e fariseus eram extremamente religiosos. Impressionante como até hoje os religiosos são os mais preconceituosos e julgadores! Tais pessoas, por seguirem as regras de uma religião, se acham boas, na ilusão de que são melhores do que as outras. Por isso, se já são boas, não precisam de Deus, muito menos do Seu perdão! Somente os pecadores é que podem receber o perdão.

Esta é uma das frases mais famosas de Jesus: “... Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (João 8:7). Ao se retirarem, todos estavam admitindo publicamente: “Eu tenho pecado”. Na verdade, todos nós estamos na mesma condição daquela mulher adúltera. É somente o perdão de Deus que pode nos salvar. Adultério não é mais pecado do que a mentira, a falsidade, o ressentimento, a vingança... Todo pecado é conseqüência de um coração afastado, indiferente e auto-suficiente em relação a Deus.

Alguns estudiosos da Bíblia sugerem que Jesus, ao escrever no chão, estava revelando o pecado de cada um que acusava a mulher. Não se sabe, mas uma coisa é certa: fez todos reconhecerem que não tinham condição de julgar porque não eram justos.

A pergunta de Jesus foi: “... Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?” (João 8:10). A Bíblia diz que Satanás é o nosso acusador (Apocalipse 12:10), mas Jesus é o nosso Advogado (I João 2:1). O apóstolo Paulo escreve: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1) Estar em Cristo é estar livre de condenação. Os escribas e fariseus tiveram uma intenção maligna, mas, sem saber, levaram a mulher ao lugar certo: Jesus. Se não fosse isso ela teria sido condenada e morta.

As últimas palavras de Jesus foram: “Vai e não peques mais”. O perdão não é uma licença para continuar pecando. Pecar ou não será sempre uma escolha. Todo aquele que recebe o perdão pelo genuíno reconhecimento de pecado não continuará no desejo de pecar. Não sabemos como aquela mulher se comportou depois, mas certamente o perdão de Jesus a impactou. A Sua santidade a contagiou!

Nossos acusadores se foram. O acusador maligno também hoje perdeu sua força de persuasão. Jesus prevaleceu! Faça esta oração:

Senhor Jesus, obrigado por não me condenar. Obrigado por olhar para mim e me receber, mesmo sendo tão pecador. Eu reconheço que sou pecador, não posso pagar a dívida, e que, por isso, estou condenado à morte. Humildemente venho pedir: perdoa-me e purifica-me com Teu sangue precioso. Eu recebo o Teu perdão e tomo posse da minha libertação. Obrigado por me livrar de meus acusadores e de toda a condenação. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)

Nenhum comentário:

Postar um comentário