segunda-feira, 30 de novembro de 2009

GRAÇA GERA GRATIDÃO
Palavra ministrada nas Células de 30 de Novembro À 06 de Dezembro de 2009

(Texto: Lucas 17:11-19)

Jesus estava passando pela fronteira entre Galiléia e Samaria. Os samaritanos eram discriminados pelos judeus por questões raciais. Havia uma divisão entre os dois povos. A passagem de Jesus, que era judeu, naquela divisa, o marco físico da divisão, era uma expressão de Sua missão na terra: unir os povos entre si e toda a humanidade a Deus por meio dEle, o Príncipe da Paz.

Dez homens que, além de samaritanos eram leprosos, saíram ao Seu encontro. A lepra era uma doença incurável e altamente contagiosa, por isso os leprosos eram mantidos isolados, nos leprosários, para que não contaminassem a outros. Jesus, sendo judeu e saudável, tinha dois fortes motivos para rejeitá-los.

O povo samaritano é uma representação daqueles que estão separados de Deus, do outro lado da fronteira, que não experimentam Sua presença; e a lepra é uma representação do pecado. Jesus veio ao mundo para quebrar a barreira de separação entre Deus e os homens por causa do pecado. A ausência de Deus na vida das pessoas causa divisão entre elas, rejeição, preconceito, egoísmo, isolamento... E, assim como a lepra era incurável matando lenta e dolorosamente, o pecado não tem cura e vai destruindo as pessoas aos poucos. Só Jesus pode desfazer as barreiras trazendo paz, e só Ele pode curar a lepra do pecado!

Graça é um presente, uma dádiva que recebemos sem termos feito nada para merecer. A Bíblia diz que Deus nos salva pela Sua graça (Efésios 2:8, 9). A atitude de Jesus para com os leprosos revela alguns aspectos da graça de Deus para com a humanidade:

Recebemos pela fé“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé...” (Efésios 2:8). Aqueles dez leprosos manifestaram fé, e fé é ousadia. Poderiam ter se entregado a autodepreciação e se recolhido ao isolamento achando que não eram dignos. Mas creram em Jesus e não deixaram passar aquela oportunidade. Receber a graça é reconhecer a indignidade, mas ao mesmo tempo crer no amor e na misericórdia de Deus. A atitude dos leprosos correndo ao encontro dEle e clamando por misericórdia revelou fé, que é humildade, rendição, entrega e dependência.

Não discrimina – a graça é para todos. Os leprosos poderiam ter se intimidado pensando que Jesus não lhes daria atenção por ser judeu. Mas Jesus mostrou que ninguém está excluído da graça de Deus. Ele “... Quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (I Timóteo 2:4). Não importa a gravidade do pecado, a intensidade da lepra, Ele nunca rejeita e está pronto a purificar!

É incondicional – Jesus não perguntou nada e não fez qualquer exigência. Ele não quis saber se eram religiosos ou se tinham bom comportamento. Simplesmente os curou, pois sabia que não tinham alternativa. Assim é a graça de Deus, ela não impõe condição, do contrário não seria graça. Independente da raça, religião, posição social..., só Jesus pode resolver o problema do pecado! A Bíblia diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (I João 1:9).

Gera ação de graças – apenas um dos dez voltou para agradecer. Mesmo assim Jesus não retirou a cura dos nove, porque graça não cobra pagamento. Porém, aquele que, de fato, reconhece a graça de Deus sobre sua vida, tem uma postura diferente: é extremamente grato e vibrante em todo tempo, pois sabe que estava perdido e foi achado, estava morto e reviveu. A gratidão é sinal de humildade. Ser grato é reconhecer a graça da vida, entregando a vida como expressão de gratidão Àquele que lhe deu vida.

Os outros nove representam aqueles que menosprezam a graça. Eles recebem a cura, a bênção, o milagre, e depois dão as costas ao Autor do milagre. São ingratos, pois se esquecem de que nada mereciam. Quando uma pessoa se diz crente, mas vive murmurando, sentindo-se injustiçada por Deus, ingrata, fria espiritualmente..., demonstra extrema arrogância, pois se esquece de que era uma leprosa incurável e agora pensa que tem o direito de exigir de Deus alguma coisa! A soberba revela justiça própria!

Deus já disponibilizou a toda humanidade a graça da salvação por meio de Jesus. Ele veio nos tirar do isolamento, curar os relacionamentos e arrancar toda a lepra do pecado. É tempo de correr para Ele com fé, que é humildade e verdadeira atitude de entrega. Esta é a única condição para receber a graça. Faça esta oração:

Pai, eu reconheço que não tenho outra saída. A lepra não tem cura. Só um milagre pode me curar. Sei que a lepra é o pecado, e que só o Senhor pode me perdoar e me purificar. À semelhança daqueles leprosos, corro ao Teu encontro e clamo por misericórdia. Reconheço que não mereço e que dependo somente da Tua graça. Purifica-me de todo pecado e me salva! Como nada posso fazer para pagar minha salvação, Te agradeço humildemente e faço do meu viver uma constante expressão dessa gratidão. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ARREPENDIMENTO É ATITUDE
Palavra ministrada nas Células de 23 de Novembro À 29 de Novembro de 2009

(Texto: Lucas 15:11-32)

O arrependimento sempre vem por uma conseqüência desastrosa, fruto de uma escolha errada. Ninguém se arrepende de uma coisa boa, somente de algo que lhe possa trazer prejuízo ou sofrimento! Arrependimento é a chamada central de Deus para o ser humano. A escolha foi se afastar do Pai, e isso não deu certo! Mas, se o sofrimento já, por si só, deveria nos levar ao arrependimento, por que Jesus veio a terra para fazer esta chamada? É porque a humanidade está cega e não sabe o real motivo do sofrimento.

Arrependimento é uma atitude, não um sentimento; é uma postura, uma ação que implica em voltar para Deus. Quando uma pessoa está arrependida diante de Deus, ela, primeiramente, reconhece o pecado de afastamento e suas conseqüências, depois volta.

Jesus foi criticado pelos fariseus e os escribas porque recebia os pecadores e comia com eles (Lucas 15:1, 2). Em resposta às criticas, Ele contou uma parábola, conhecida como a parábola do Filho Pródigo.

Nessa parábola, o pecado do filho mais novo foi ter se afastado de casa, desprezado o pai, seu irmão mais velho, e toda a família. Ele quis apenas a herança; ficou mais interessado no que seu pai podia lhe dar do que na sua pessoa. Então ele pediu sua parte, foi para uma terra distante e gastou tudo o que tinha de forma dissoluta. Mas um dia o dinheiro acabou e ele se viu sozinho, rejeitado, faminto... : “E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada” (Lucas 15:15, 16). Que situação para um jovem de descendência nobre!

Foi aquela condição deprimente que lhe fez despertar! Dois pensamentos básicos lhe ocorreram, que são comuns aos que percebem sua miséria: “E, caindo em si...”, “... Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai...” (Lucas 15:17, 18).

Cair em si é aquela luz que brilha e abre o entendimento sobre alguma coisa que não está no seu devido lugar. A condição extrema de miséria lhe fez lembrar o padrão da casa do pai, sua condição original, e despertou a percepção quanto ao contraste que estava vivendo. Como podemos perceber esse contraste? Somente através da palavra de Deus, pois ela é o padrão para Seus filhos. Ele tem inúmeras promessas para nós, mas não quer nos dar apenas Seus bens, e sim que sejamos participantes da Sua glória e herança, isto é, a Sua Presença!

Depois da consciência, veio uma postura bem determinada quando disse: “... Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai...”. Isto é verdadeiro arrependimento! O rapaz não apenas disse ou cogitou ser esta a atitude necessária, mas, de fato, se levantou e foi. Arrependimento é voltar, é se levantar e voltar. Levantar-se, deixar o “chiqueiro” e dar meia volta em direção à casa do Pai é uma atitude nossa. Voltar para a casa do Pai não é ir à igreja, mas é se humilhar e passar a depender dEle; é amá-Lo acima de tudo e também acima daquilo que Ele pode dar. Têm pessoas que se dizem arrependidas, mas continuam na prática do pecado, longe de Deus. Elas vão a uma igreja, freqüentam os cultos, mas continuam na miséria espiritual. Por quê? Porque estão apenas em busca do milagre, do suprimento de uma necessidade imediata, só isso. É como aquele filho que, ao precisar de dinheiro, volta para casa apenas para pegar uns trocados, depois retorna a sua vida distante do pai.

Humilhar-se é ter a coragem de dizer: “... Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho” (v.21). Isto é reconhecer plenamente o pecado e não dar desculpas ou colocar a culpa em outros; é assumir total responsabilidade pela decisão de pecar. Quando alguém está realmente arrependido por algum erro cometido e confessa, não diz: “desculpa por qualquer coisa que eu possa ter feito...”, ou “se eu errei, me desculpe...”; mas sabe que errou, que erro cometeu e está convencido dele. Assim é para com Deus, pois sem convicção de pecado não há arrependimento.

Não permita mais que o pecado lhe domine. Lembre-se: levantar e voltar são atitudes suas! Ele já está de braços abertos esperando sua volta, como aconteceu com aquele filho. Basta ter decisão e atitude. Faça esta oração:

Pai, estou convencido de que esta não é a condição que o Senhor planejou para mim. Reconheço que, até agora, quis somente Tuas bênçãos, e não Tua presença. Gastei minha vida do jeito que quis e sei que esta é a razão porque estou na miséria espiritual. Mas hoje eu entendi que na casa de meu Pai há suprimento em abundância, por isso caí em mim. Levanto-me e volto para Ti hoje. Quero morar em Tua casa, na Tua presença, e não apenas mendigar as migalhas que caem da Tua mesa. Passo a depender totalmente de Ti para nunca mais voltar à miséria. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COMPREENDENDO O PERDÃO DE DEUS
Palavra ministrada nas Células de 16 de Novembro À 22 de Novembro de 2009

(Texto: Lucas 7:36-50)

Jesus estava na casa de um fariseu, religioso, judeu ortodoxo, extremamente zeloso de sua tradição. Ele Se sentou à mesa para comer, quando uma prostituta entrou pela porta e se lançou aos Seus pés. Ela chorava, enxugava as lágrimas com os cabelos, beijava e ungia Seus pés com um perfume caríssimo. Segundo comentaristas, aquele frasco valia até 300 denários. Um denário era o salário de um dia de trabalho. Se atualizarmos esse valor, tomando como base o salário mínimo, o valor do frasco ficaria em torno de R$ 4.650,00. E, ao que tudo indica, produto da prostituição!

Jesus não a condenou, pelo contrário, honrou sua atitude diante de todos. Quem a condenou foi o fariseu, pois não admitia que Jesus, sendo profeta, pudesse aceitar tal expressão de uma mulher pecadora.

O que distinguia o fariseu e tal mulher não era a posição, mas a compreensão espiritual que possuíam, o que determinava posturas diferentes. A mulher alcançou uma compreensão muito acima da do fariseu. Ela reconheceu que Jesus era o Messias, Salvador, e que só Ele podia perdoar pecados. Por sua vez, o fariseu O considerava apenas um profeta (v.39), não O reconhecia como Salvador. Aquele homem, cegado pela religiosidade, não admitia o seu pecado, estava cheio de justiça própria!

Enquanto a mulher foi escandalosa na expressão de sua adoração, o fariseu foi frio, seco, sem vibração! Jesus lhe chamou a atenção dizendo: “Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento” (Lucas 7:44-46).

Jesus explicou ao fariseu o que estava acontecendo contando uma parábola: “Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinqüenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?” (Lucas 7:41-42). A mulher expressou a compreensão do valor do perdão que recebera por conseguir enxergar o tamanho do seu pecado! Ela foi a Jesus na perspectiva correta, certa de que seria perdoada, por isso derramou o perfume.

Aquele ato não foi um pagamento pelo perdão, como alguns interpretam, porquanto Jesus disse: “Perdoados estão os teus pecados... A tua fé te salvou; vai-te em paz” (vs. 48, 50). Ela foi perdoada pela fé, e, como conseqüência, manifestou amor e gratidão.

É fácil notar quem entendeu o perdão de Deus. Está na forma como se relaciona com Jesus. Se é frio e indiferente, assemelha-se ao fariseu, apenas religioso, não compreendeu a gravidade do seu pecado. Mas se é vibrante, cheio de gratidão, adorador, constante, quebrantado e humilde, é porque conseguiu visualizar o tamanho da obra sobrenatural de Jesus em lhe perdoar! Foi por isso que Jesus disse: “Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama” (Lucas 7:47).

Pela lógica humana Jesus deveria elogiar o fariseu e condenar a prostituta, mas fez o contrário, usou a prostituta como exemplo para ensinar o religioso. O que determina o impacto pelo perdão que recebemos não é o tamanho do nosso pecado, visto que todos têm o mesmo peso, mas o quanto somos convencidos da gravidade dele!

O fato de aquela mulher ser prostituta não a tornava mais pecadora do que o fariseu. A diferença foi sua profunda convicção de pecado e a consciência de que só nEle há salvação.

Jesus veio para perdoar: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17). À semelhança daquela mulher, a única coisa que precisamos fazer é correr para Ele.

Jesus não espera de nós atitude religiosa, mas coração humilde para reconhecer a gravidade do pecado. Toda a adoração, devoção ou expressão de culto, devem ser resultados dessa revelação. Quem muito enxerga seu pecado, muito enxerga o perdão; quem muito enxerga o perdão, muito ama a Deus; quem muito ama, muito se expressa em obediência e gratidão.

Faça esta oração:

Pai, eu sei que só o Senhor pode perdoar pecados. Reconheço que não tenho justiça em mim mesmo, e também estou convencido de que o meu pecado é muito grave. Sei que a única saída para mim é o Teu perdão, do contrário estou perdido. Por isso, como aquela mulher, venho a Ti hoje para expressar minha gratidão, pois reconheço que o que fizeste por mim foi muito grande. Eu confesso o meu pecado e recebo o Teu perdão. Quero que a minha vida seja uma constante expressão desse reconhecimento. Obrigado por me perdoar. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CISTERNAS RACHADAS
Palavra ministrada nas Células de 09 de Novembro 15 de Novembro de 2009

“O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água” (Jeremias 2:13).

O corpo humano possui entre 70 e 75 por cento de água em sua composição. Esta é a sua necessidade mais essencial. Um ser humano pode viver muitos dias sem comida, mas sem água suas funções renais entram em colapso e ele não sobrevive por muito tempo. O corpo humano foi criado para funcionar com água!

O natural tem forte semelhança com o espiritual. Nossa maior necessidade é Deus, a água espiritual. Ele Se apresenta como Fonte de água viva, que gera e mantém a vida, tanto espiritual quanto física. Deus nos formou e determinou que essa estrutura de espírito, alma e corpo funcionasse pelo suprimento que só Ele pode oferecer.

Quando se compra um equipamento que precisa de manutenção, é absolutamente natural que a garantia esteja condicionada ao uso de produtos e assistência técnica supridos exclusivamente pelo fabricante. Sabe-se que imitações podem comprometer o bom funcionamento e a vida útil do equipamento. Assim é no espiritual, só Deus tem o “produto” certo para nossa nutrição e manutenção: a água viva!

O primeiro crime, ou pecado, que cometemos foi: “... Eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva”. Existe uma sede em nosso interior, que é também chamada de sede existencial. Adão e Eva tinham um relacionamento íntimo e totalmente desimpedido com Deus, por isso bebiam dessa água, a água viva. Um dia, porém, resolveram se desligar da Fonte pensando que poderiam viver sem ela. Eles se afastaram da presença de Deus para tentar viver uma vida independente. A recusa em beber a água da vida é o que se pode chamar Pecado. A soberba, ou auto-suficiência, que entrou na raça humana e está no coração das pessoas, é o verdadeiro significado de Pecado. A rejeição a Deus é uma forma de dizer: “eu não dependo da Fonte para sobreviver”.

Mas, o segundo crime foi: “... E cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água”. Como o ser humano não pode ficar sem água espiritual, ao rejeitar a verdadeira Fonte, se viu forçado a buscar fontes alternativas. Mas cisternas não são fontes, apenas depósitos, que retêm temporariamente águas da chuva ou de outra fonte. Existe no mundo uma busca desenfreada por água. É como se o homem tentasse criar sua própria água, o que é impossível, pois só existe uma Fonte. Então ele se volta para as seitas, religiões, filosofias de vida, drogas, materialismo, dinheiro, imoralidade, enfim, toda sorte de artifícios que possam mantê-lo saciado, pelo menos por alguns momentos. Esta água não é autêntica, e as cisternas rachadas, que não retêm as águas, refletem o seu efeito passageiro. Ela não é suficiente para matar a sede. Essa corrida para as fontes alternativas revelam a rebelião, a recusa em aceitar a autoridade de Deus como Criador e sabedor das nossas necessidades.

Um crime levou ao outro! O pecado principal foi o abandono da Fonte, e, como conseqüência, veio o segundo: cavar as próprias cisternas. O segundo foi inevitável, pois precisamos de água. Isso nos ensina que as atitudes pecaminosas são sempre conseqüências do pecado principal, ou original: soberba, rejeição a Deus, rebeldia, recusa em aceitá-Lo como Fonte. Todos os pecados que cometemos são reflexos da nossa busca pessoal por água em cisternas próprias, que não retêm as águas.

Jesus deixou isso claro ao conversar com uma mulher samaritana que tinha ido buscar água num poço. Ela estava em seu sexto relacionamento com homens, o que refletia uma profunda carência emocional. Seus relacionamentos eram cisternas rachadas que ela cavava na esperança de ser suprida e feliz. Muitas pessoas colocam suas expectativas em pessoas achando que serão supridas, e quando tais relacionamentos se desmoronam, sentem-se rejeitadas e deprimidas. Mas Jesus disse: “... Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede,...” (João 4:13, 14).

Paramos de pecar, não porque fugimos dos pecados, mas, por estarmos supridos na Fonte, não temos mais necessidade de pecar. Jesus veio nos reconciliar com Deus, a Fonte de água viva. Chega de paliativos, artifícios humanos, fontes alternativas...! Abandone o Pecado da auto-suficiência. Faça esta oração:

Senhor, eu reconheço que abandonei a Fonte de água viva, tentando administrar minha vida e rejeitando o Teu governo sobre mim. Busquei o suprimento em muitas fontes, fui rebelde e obstinado. Enganei-me achando que poderia viver longe dos Teus princípios. Mas hoje me arrependo e volto para Ti. Reconcilio-me contigo agora e passo a beber somente da Tua água. Destruo hoje todas as cisternas rachadas que cavei para mim e me aproprio da Fonte de água viva que nunca vai se esgotar. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O AMOR SE MANIFESTOU!
Palavra ministrada nas Células de 02 de Novembro À 08 de Novembro de 2009

“Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (I João 4:9).

Jesus é o amor de Deus manifestado. Manifestação é a evidência, a revelação clara e inequívoca da existência de alguma coisa, é a materialização de algo espiritual.

Quando uma pessoa ama outra e está separada pela distância, cartas, e-mails, imagens, fotografias, telefonemas..., podem ser muito úteis, mas nem de perto substituem sua presença. Na primeira oportunidade que tiver, fará todo o possível para estar com a pessoa amada. Amar verdadeiramente não é mandar recado, ou algum representante! A presença de alguém fisicamente é a manifestação da sua pessoa, e a melhor forma de expressar amor. Quando alguém faz aniversário, ou está doente, ou com alguma necessidade, só a presença de um amigo já é suficiente; vale mais do que qualquer presente! Por isso Jesus disse que vamos responder pelas nossas atitudes de amor presencial e não apenas falado: “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes“ (Mateus 25:42, 43).

Deus não Se deteve no céu, mas Se fez presente na terra, Se manifestou. Ele poderia ter mandado uma carta, um representante, uma voz..., mas não o fez. Jesus não era um anjo ou um simples mensageiro, mas o próprio Deus encarnado: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).

Nós não merecíamos isso, somos pecadores por natureza, nos afastamos deliberadamente da Sua presença, mas, mesmo assim, Ele veio! Quem de nós se apresentaria pessoalmente para revelar amor a alguém que nos rejeita? Quem de nós deixaria o seu conforto, seu agradável ambiente, seus afazeres e ocupações, para ir ao encontro de alguém intragável? Certamente não há esse tipo de amor em nossa natureza carnal e terrena. Isso vem do céu, é natureza de Deus!

Deus Se manifestou em Cristo: “... Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:6-8). Jesus nos amou tanto que assumiu um corpo mortal e, sendo semelhante a qualquer ser humano, sentiu as mesmas dores, vulnerabilidades, desconfortos, sofrimentos... Ele não precisava fazer isso, mas o fez, para Se assemelhar a nós, nos entender e aceitar como somos. Uma das nossas maiores dificuldades diante de Deus é aceitar nossa humanidade. Achamos que santidade é negá-la, então entra a justiça própria e glória própria. Mas Jesus não fez isso, assumiu a humanidade e a fraqueza para nos certificar que Ele sabe o que significa ser gente. Ele Se tornou nosso Sumo Sacerdote, nosso intercessor, que sentiu como nos sentimos e passou pelas mesmas dificuldades que passamos, por isso Se compadece de nós: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4:15).

Deus não é do tipo “faça o que eu mando e não faça o que eu faço”. Ao vir pessoalmente a terra, manifestou o Seu amor. Se Deus é amor, então o amor se materializou, se tornou palpável.

Seu propósito é nos dar vida: “... Para que por ele vivamos” (I João 4:9). Viver por ele é viver a Sua natureza, expressar amor. A verdadeira vida só se manifesta pelo amor: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” (Tiago 2:20). “O amor é aquilo que o amor faz” (James Hunt). Amor manifestado é ação de entrega, de serviço, de renúncia – “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (I João 3:18). Viver por Ele é viver o verdadeiro propósito da vida. Nossa natureza é pecadora, portanto, egocêntrica e individualista. A natureza de Deus é altruísta, por isso é amor – “... Porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (I João 4:7).

Ao morrer na cruz pela humanidade, Jesus assumiu o pecado de todos e por isso venceu o maior inimigo: a morte. Se não há mais morte, só nos resta a vida. Você não precisa mais continuar escravo dos vícios, das enfermidades, das opressões malignas, das maldições, da ruína financeira, etc. Faça esta oração:

Pai, obrigado pelo Teu amor manifestado na Pessoa de Jesus Cristo. Eu sei que não merecia, pois Te rejeitei, mas o Senhor teve misericórdia de mim e veio em minha direção. Obrigado por Se tornar humano para me entender e me aceitar como sou. Obrigado por não me condenar, mas me perdoar. Eu me arrependo e renuncio os meus pecados, e recebo o Teu amor. Quero viver por Ti a partir de hoje. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)